Pode doer, mas passa.
Foca a dor em algo que possas construir.
Usa a saudade como arremesso para que chegues mais longe, por ti. Esse vazio pode até nunca ser preenchido mas outros cantos secretos nascem no teu interior com força e sabor a recompensa.
Pode ser solitário, pode ser um quarto sem luz, apenas com a claridade nocturna que entra da rua, e um silêncio que martela o cérebro, a vontade de agarrar o telemóvel e ligar.
Resiste.
Estar só dá paz de espírito, a ausência de som permite que irrompa música alta sob tua decisão.
O telemóvel apaga-se quando quem se quer, está. De braços à tua volta.
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