Quando aprendes, menina de longos cabelos negros, profundos como o céu nocturno das noites em que não dormes, tão brilhantes como esse olhar triste mas intenso e profundo?
Quando aprendes que não tens em ti a possibilidade de mudar os dados a teu favor, porque não nasceste para viciar o jogo, que apenas sabes dar-te de modo autêntico ou não te dar de todo?
Quando aprendes que os demais hesitam mais do que decidem, que actuam mais por inseguranças, receios, incomodados com o rodopiar da tua dança, e não se atiram ao mar sem querer saber se está frio ou tem ondulação com o teu arrebatamento?
Quando aprendes que não deixas saudades?
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