Conceder-te-ia todos desejos, e não meramente três, para sentir o adocicado toque das tuas carícias no meu rosto.
Faria as marés serem menos agressivas para que chegasses até mim e encostasses os teus lábios aos meus cabelos desalinhados com o resto do mundo.
Aplacaria o frio cortante das tuas memórias mais sombrias, só para dirimir a distância entre nós.
Confessar-te-ia os meus enredos mais complexos com palavras simples, apenas para esticar as minhas pernas no teu colo e permitir que o repouso nos ditasse o fim de tarde.
Olhar-te-ia com o mais profundo de mim para que sentisses que há mais aonde pertencer, onde ser feliz, onde perder os sentidos para ganhar devaneio emocional.
Trazer-te-ia para o meu êxtase se não fora a tua ausência de mim.
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