Dá-me a estrada, eu faço o caminho. Tenho em mim o calor de arriscar. Cruzar as zonas íngremes e subir. Sou capaz de amansar a pressa para chegar até onde estejas sem perder a intensidade de quem quer. Muito. Estar onde estás.
Dá-me o livro, eu escrevo as linhas que atravessam os lençóis amarrotados. Sem epílogos. Mas com desassossego nas palavras e entrega no toque.
Dá-me a música, eu danço, acalmo o caos na embalo que partilhamos. Proteger-te dos receios, desprender-te as gargalhadas, permitir que te dês em cada batida, em cada nota, em cada beijo.
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