Não me olhes como se nada mais houvesse para além destas 4 paredes, da música que nos eleva e das piadas que só nós percebemos.
Não me toques como se fosse, sempre, a primeira vez e o burburinho que me percorre a pele não te electrizasse.
Não te encostes em busca de descanso sabendo que isso me desmonta como tule fino, quando só necessitas do calor de fogo amigo que te proteja, fugaz.
Não me deixes adormecer, render-me à paz tão surpreendente como estranha, que nem me reconheço.
Não me puxes para ti como se me pudesses dar um vislumbre de algo em que não acredito.
Não me faças querer-te ainda mais do que esta vontade insana já presa a mim.
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