Desaperta-me a loucura como se bastara puxar um laço de seda. Desfaz a luxuria com um olhar negro e irónico que carrega poesia que me baila na cabeça sempre que imagino o teu rosto.
Embala-me a solidão, entende-a, aceita-a, sossega-a sem esperar que ela cesse mas amaina-a com o silêncio das tuas impressões digitais na minha pele. A arder.
Entrega-te sem reservas, sem pudores, com toda a imaginação em rédea solta. Uma página em branco na qual podes misturar palavras, verbos, construir acções, desenhar-me o desejo enrouquecido.
Ninguém é sinónimo de ninguém. Descobre-me com avidez, com vontade, com curiosidade, sem guião, com a bússola das oportunidades. Arrisca-me. Tira-me os medos. Faz-me acreditar.
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