Por mais estrelas que ponha no teu céu, estou protegida pelo manto da invisibilidade e mal me sentes quando estou encostada a ti ainda que tão à distância.
Com as defesas erguidas com medo de que um passo em falso te faça afastar ainda mais, mas vulnerável pela força com que me invades.
Duras penas as minhas por ter-te em mim com esse lacre que me faz rir quando me dilacera o interior a triste saudade.
Arrancas-me o chão com sabedoria. Queimas-me a alma com o sal que trazes nas gargalhadas, no modo como gesticulas e na voz quente.
Testo as minhas forças na arte do disfarce. É desatino que me empurra para longe quando quero estar perto. Tão perto de ti.
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