Avançar para o conteúdo principal

As Uggs

Fez agora um ano, em Londres (chique a valer!), dei um monumental tralho numa loja Top (como diria a Tatu). Foi de tal maneira feia a queda, que se me estalou o verniz e até parti uma unha. Podia ter lixado o joelho, partido o punho e uma ou outra costela, mas a unha é que me torrou os nervos. 

No entanto, foi a desculpa perfeita para comprar umas UGGs que tanto queria e que iriam ajudar a que eu caminhasse por Londres (chique a valer!) sem tanto custo. Alapei-me cedo em Convent Garden e sai da loja já com elas calçadas. Se fosse agora nem dinheiro tinha para entrar na loja mas na altura o conforto que aconchegou os meus delicados (e perfeitinhos) pés... Ui, maravilha. 


As adoradas Uggs (que se pudesse usava TODO ano e até dormia com elas) tiveram hoje a sua mega prova de fogo. Apesar de impermeabilizadas, hoje foram vitimas de um violento ataque de chuva. E além de não derraparem na calçada portuguesa, serem comfy e quentinhas, não deixaram entrar um pingo de chuva que seja. Falem-me lá de imitações, sim sim

Ao olhar para elas, neste momento, com uma tonalidade mais escura (conjuntural!), mas lindas de morrer, fico mesmo Happy Happy. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.