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O 1º Dia

Ora, muito bem, 1º dia de 2011.

Numa perspectiva poética, podemos pensar que este dia pauta os restantes 364. Descreve o tom com que o ano vai decorrer, podemos ser optimistas e se fizermos coisas giras, bem dispostas, convictas, o universo retribuir-nos-á com a mesma moeda durante o ano.

Assim sendo, estou ligeiramente pró lixada! É como se a minha vida imediata implicasse mudar para um parque de campismo. 

Acordei bem apara lá da hora de almoço, migrei da cama, ainda em pijama, para o sofá, com uma manta, revistas e um iogurte. E... basicamente, foi isto!

Portanto, auguram-se dias caseiros, alapada ao sofá, numa sucessão de eventos desinteressantes. Viajar, museus, cinema, tirar fotografias por Lisboa, fazer qualquer coisa? Nahhhhhhhhhhh!!!! Até posso perder a capacidade motora. No entanto, há um sinal de que durante 2011 podemos ter problemas, GRAVES, com a Zon dadas as horas que passámos ao telefone com eles. 

Depois há aquela coisa da superstição das cuecas. Mesmo que que tivesse estreado lingerie nova, duvido que resultasse com pijama. Não obstante, nem branco para paz, nem azul para sorte, nem verde para vida saudável, nem encarnado para paixão nem amarelo / dourado para dinheiro (juro que procurei cuecas amarelas mas não encontrei nada e chateei-me com a confusão dos saldos)... NADA! 

Por aí, também não vai ser um grande sucesso, está visto. 

Eu bem digo, nada muda. Sobretudo, quando uma pessoa não sabe bem o que quer logo é difícil processar mudança nessa óptica. Pessoalmente, sei o que não quero. É por isso que depois fico furibunda com estes dias assim.

Confusos? 

Como diz um colega meu, com a sua sabedoria nortenha, sou uma mulher doente!

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