Avançar para o conteúdo principal

PdFT*

Ou seja, a *puta da falta de tempo. O grande problema da Humanidade, ou pelo menos, desta vossa humilde membro da Humanidade (ainda que às vezes duvide disso dado o ambiente pós eclosão bomba atómica que me rodeia!).
Hoje oferecerem-me, como presente de natal atrasado, mas muito bem-vindo, e de uma boa amiga, a 1ª Serie do "Quem Sai aos Seus...". Estou em pulgas... mas, falta-me tempo. Ainda não acabei sequer de ver os últimos episódios do Flashforward. Nem a ultima serie das brilhantes e fabulosas Gilmore Girls, nem a do fundamental Seinfeld ... e todo o resto de Dvds de series e filmes em atraso. Alias, eu nem arrumei ainda os CDs na respectiva torre. Eu!
O caso agrava-se com os livros. Passo a explicar, com exemplos, o drama da minha waiting list de livros para ler (sem qualquer ordem de preferência ou de por onde vou começar, apenas aleatoriamente!):
  • O Mar em Casablanca
  • Fuck It
  • Crónica de 1 Morte Anunciada
  • O Leitor
  • A minha Herança
  • Irmãos (sobre os Kennedy)
  • a bio do Churchill
  • a bio do Fontes Pereira de Melo
  • 2666 (bom, só este põe-me deprimida...)
  • A Ponte dos Suspiros
  • Filipa de Lencastre
  • Lolita (reler, li-o há 18 anos)
  • A Rainha do Sul (a reler)
  • George & Arthur
  • O Símbolo Perdido (há que ser ecléctico)
  • A Leste do Sol (estou louca para começar)
  • O Jogo do Anjo (há 15 meses que me foi oferecido, vergonha!)
  • Anna Karenina (reler, porque de 5 em 5 anos tenho que o fazer!)
  • Os Maias (reler, porque de 5 em 5 anos tenho que o fazer!)
  • Slam
  • Manhathan Transfer
  • Inquietude
  • De Luxo
  • Ladrão de Fogo
  • Catarina Aragão
  • O Amante da Rainha
  • O Perdão
  • O Espião que saiu do Frio
  • O Lado Selvagem
  • As 3 Vidas
  • Carlota Joaquina
  • Imprimatur
  • Sectretum
  • Os 30 anos de mau futebol
  • A Boa Vida
  • Caim
  • A Criança no Tempo
  • Shalimar, o Palhaço (é desta que me apaixono pelo Rushdie?)
São 41 livros mas só 0 2666 e o Anna Karenina valem mais dois. Isto está assim para o agreste.
Se juntarmos as revistas semanais e as mensais, podia-se dizer que de facto precisava mesmo de 1 break para mim própria de largas semanas, meses? Ou ser hiperactiva como o Marcelo e não dormir.
Ou então, pedir ajuda como fiz com as botas: não compro mais livros. Ponto! (para os meus anos quero o perfume Dolce & Gabbana nº3, umas luvas da Luvaria Ulisses côr camel ou um pijama ... e nada de livros).
Mas o que me chateia mesmo, enquanto na minha cabeça faço um puzzle de como / quando vou consumir estes livros (dos quais preciso mesmo, por necessidade de "agarrado"), é não ter tempo para mandar à merda quem me destrói a sensação de tempo / espaço / realidade e me mina o tempo que resta. A chamada falta de tomates, digamos...
Vou ver se acabo a Princesa de Gelo (recomendo vivamente! Os suecos para além do IKEA têm bons thrillers, nos quais se fala sempre... do IKEA!). Antes que o tempo se me acabe!

Comentários

Anónimo disse…
Olá Monica,

Ando á procura do livro Lolita acerca de 4 meses e não consigo encontrá-lo em lado nenhum.
Será que é possível dizer-me onde o comprou?
Obrigada!
Beijinhos!
Manuela
E-mail:nemedeirosribeiro@sapo.pt
Matta disse…
Olá Mónica,

Já leste este livro: A Small Death in Lisbon?

Julgo que vai ser mais um a acrescentar à lista!!! Quem é amigo?!!! eheheheheh

Mensagens populares deste blogue

a importancia do perfume e a duvida existencial do mês

Olá a todos advogo há bastante tempo que colocar perfume exalta a alma; põe-nos bem dispostos e eleva-nos o bom espírito. Há semelhança do relógio e dos óculos de sol, nunca saio de casa sem perfume, colocado consoante a minha disposição, a roupa que visto e o tempo que está. Podem rir-se à vontadinha (me da igual) mas a verdade é que sair de casa sem o perfume (tal como sucedeu hoje) é sempre sinal de sarilhos. nem mesmo umas baforadas à socapa no táxi via uma amostra que tinha na mala (caguei para o taxista) me sossegaram, ate pq não era do perfume que queria usar hoje. E agora voltamos à 2ª parte do Assunto deste email: duvida existencial do mês Porque é que nunca ninguém entrou numa loja do cidadão aos tiros, tipo columbine, totalmente alucinado dos reais cornos? É porque juro que dá imensa vontade. Eu própria me passou pela cabeça mas com a minha jeiteira acabaria por acertar de imediato em mim pp antes de interromper qq coisa ou sequer darem por mim. lembram-se de como era possív

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun