Avançar para o conteúdo principal

Big or Not to Big

A capa da Sports Illustrated é sempre um xitex de nível mundial, citando o Futre.

Este ano a escolhida foi esta loura platinada, a modelo de bikinis e lingerie Kate Upton, também modelo da Guess. Nada contra, nada a favor, o mundo é assim mesmo. Tudo se resume ao corpo, à imagem e à beleza. Ok.

O que eu não entendo, é como pode alguém (tirando o Karl Lagerfeld e algumas irritantes bloggers nacionais, que odeiam pessoas acima do 34) criticar a revista por ter escolhido para a capa uma manequim "Big", ie, fora dos canones normais das modelos, e com uns números acima. 

Que as há, há. São as Big Size Models, por norma voluptuosas e roliças. Mas NÃO TÊM NADA A VER com a Kate. Que é uma mulher alta, magra e mamalhuda. Apenas. Mas está tudo doido? 

Pois pudera que as marcas de mass market (Zara, Dutti, Mango) não me deixem comprar roupa lá. Se a Kate, com o seu ar saudável (e, convenhamos, apetecível) é Big, eu estou seriamente na corrida para a obesidade sórdida (leram bem!). Ainda que sem colesterol, é uma verdade! 












Comentários

Mensagens populares deste blogue

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.