Avançar para o conteúdo principal

de olhos bem abertos...

Sem querer ser super-heroina de banda desenhada, gostava de ter poderes.

O poder de abrir os braços e embalar pessoas que me fazem falta.

O poder de acordar com a alegria de viver.

O poder de gritar de modo libertador, sozinha, e as coisas conhecerem uma ordem justa sem dois pesos e duas medidas.

O poder de mandar à merda com um olhar todos aqueles que jogam "sujo"e têm uma atitude de superioridade sustentada não por criterios factuais mas pela mesquinhez. 

O poder de combater os "maus" . Pelo menos dar-lhes uma entrada de carrinho memorável. 

De nivel mundial como diria o Futre. Porque não nos iludamos, o mundo real está cheio de gente que só polui. Não contribui em nada para o bem comum. 




Comentários

Mensagens populares deste blogue

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.