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Dos dias

Que frenéticas contestatárias ao dia dos namorados, purga do consumismo e das datas pirosas, pois os dias especiais vivem-se no dia a dia, não faz falta calendário.

Que as chocadas feministas anti dia da mulher, afronta que visa provar a nossa menoridade.

Caiam que nem tordos de lágrima fácil da maternidade ante os desenhos singelos das crias e as proclamações publicas do "amo-te mãe, a melhor do mundo" por esses murais facebookianos fora.

Haja hipocrisia, haja alegria.

Que namorados, companheiros, maridos, relevem datas como aniversarios do outro, ou da relação conjugal, ou o S. Valentim porque pra' quê afixar datas? Pra' quê dar um mimo ou fazer algo especial quando há outros dias em que se pode vivê-lo, quiçá de surpresa? ( sendo que a surpresa seja que algum dia decidam mesmo celebrar!)

Ao dia de hoje se deixem ir ao beija mão, sucumbam à florista que faz o arranjo especial, ao consumismo adorável, ao almoço de familia em restaurantes cheios.

Hoje não é dia fabricado pelo marketing, nah, nada disso!

Vivia-se melhor se fossemos mais honestos, connosco próprios.

A mim não me rala muito. Desde que comprem muitos perfumes, siga!

Comentários

Mary disse…
Por cá temos presentes e lanche caseiros!

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