Avançar para o conteúdo principal

Daí que digam que as mulheres são umas cabras umas pra' as outras...

Esteve fim de semana foi uma treta de neurose mas no fim de semana passado, estando eu fora de Lisboa, num sitio fantástico, mas já sem nada para ler, peguei na "literatura" de gajo que jazia do outro lado da cama e, por entre Playboys, Maxmen e afins, encontrei uma oldie que diz tudo sobre o titulo deste misero texto.
Regressemos à MaxMen, em Outubro de 2009, crónica da Margarida Rebelo Pinto, "Guia para Divorciados", uma espécie de manual de sobrevivência para homens que acabaram de divorciar-se.
A certa altura, a douta cronista, enuncia 5 regras para Não Voltar a Cair Noutra (até nem é uma má ideia, em termos pedagógicos). A coisa vai mais ou menos assim, e passo a citar:
1) "Não se interessem por mulheres desocupadas porque elas têm apenas uma missão: casar com um homem rico".
Dando de barato algum realismo cientifico da teoria, a autora também é um bocado desocupada e, definitivamente, as suas protagonistas, não fazem um boi. Portanto, esta teoria é-lhe fácil de enunciar.
2) "Não saiam com mulheres com mais de 30 anos que nunca casaram antes: não pensam noutra coisa".
Aqui, começo a afinar e a pensar no Sá Pinto. Oh querida, fale por si!!!
Isto é um esterótipo deveras cretino e indutor de erros básicos. É que há gajas que não precisam de casar e estar constantemente acompanhadas de gajo (para grande espanto da autora, certamente) para não se sentirem carentes. Há mulheres com mais de 30 anos que sabem o que valem e não será o casamento que lhes trará a felicidade. Claro que para uma "menina bem de familia católica do Restelo" deve ser dificil de entender isto.
3) Não vá para a cama com uma namorada nova sem protecção (excelente conselho).
4) [e aqui é que dá vontade de realmente Sá-pintar a MRP]: "Se ela diz que está a tomar a pilula, peça para ver a caixa."
Desculpe???!!! Pode repetir? è que parei na estupidez machista e ainda não recuperei! Que merda de comentário é este?
5) "Se ela não mostrar a caixa, acabe com ela antes que já seja tarde".
Não há comentários possiveis. Já se viu a profundidade do pensamento de MRP. É uma questão de ver-se ao espelho nos costumes, não?
Não querendo acreditar que sejamos umas cabras umas pra' outras, mas com gajas assim? Porra, mais vale ser gajo!!!

Comentários

Anónimo disse…
A parte triste é que a fulana não é menina bem coisa nenhuma. Mas sim uma mimada, com um filho igual a ela. Nada e criada em Benfica, com uma mae inteligente e com um pai que idolatra a filha apesar de tudo... nao se podem esperar milagres... é parva mas a verdade é que existe muito boa gente que a le e aimenta...
Alexandra
MBA disse…
Já tinha saudades de te ler.
Obrigado por me ajudares a curar a insónia num hotel perdido longe do centro de Atenas, numa noite de vendaval com a televisão a falar grego (é mesmo verdade, não se percebe uma única palavra!!!) e com a internet à velocidade de um caracol alentejano.
MUMIA disse…
As tretas desta MRP não se podem levar a sério.
Não passam de tretas sem nexo nenhum.

Mónica: chamo-me José Fonseca e fiz algumas ilustrações para a revista do jornal i,; peço-lhe que responda, eles pagam aos colaboradores? já estou à espera desde o princípio de Janeiro.
Responda-me por favor, aqui ou no meu blog.
www.mumiafanzine.blogspot.com
MUMIA disse…
Mónica: Muito Obrigado desde já.
josé F.

Mensagens populares deste blogue

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.