Avançar para o conteúdo principal

Legal allien in NY

Nada aproxima uma mini van de recém chegados turistas, de várias nacionalidades, a tentar não exibir deslumbre, presos no trânsito de fim de tarde de Manhatann, do que passar pela loja DASH. Ah, as Kardashians! De repente, todos já falávamos uns com os outros.

Chegar de shuttle directamente do aeroporto tem a vantagem de, e sobretudo se formos dos ultimos a sair, permitir passear pela cidade. Soho, Tribeca, Wall Street, loja do Adler, Times Square, o TGIF onde jantei na 1ª noite da 1ª vez que cá estive, a loja de M&M's.

Quando por fim saí, estava "em casa". Devido a um erro, o hotel não era bem aquele e, like a virgin, andei pela 1ª vez de taxi. O senhor era de uma antipatia que daria uma teoria mas faz parte do cenário! Como ver um quartel de bombeiros ou passar à porta da 1st Precint!

À porta do hotel correcto, há charretes. Daquelas pirosas que passeiam pelo Central Park. Talvez porque está colado ao ... Central Park. Pousadas as malas, cachecol posto, trocos nos bolsos, telemovel como SOS e fuo deambular.

Fim de dia, ruas cheias, skinny vanilla latte na mão: Carnegie Hall, Russian Tea Room, Plaza (há mesmo pessoas que moram ali, entram e saem e cumprimentam com familiaridade o porteiro), cheiro a pretzels, o som de português do Brasil por todo o lado, uma loja Apple e outra Armani sem explicação.

E muitos malucos.

E, claro, não podia faltar: o motorista que não tem puta ideia se o Rockfeller Centre ainda tem pista de gelo, apesar de lá passar todos dias; o porteiro que não sabe onde é o GM Building, pir acaso a 2 quarteirões mais!

Assim é NY. Com uma king size bed e Big Bang Theory

"Yippee-ki-yay, motherfucker"

Comentários

Lúcia disse…
Isto não vale!!!
Mary disse…
És insuportável, ainda agora chegaste e já te fartaste de passear! Já tens saudades minhas? Acho bem que sim.

Mensagens populares deste blogue

a importancia do perfume e a duvida existencial do mês

Olá a todos advogo há bastante tempo que colocar perfume exalta a alma; põe-nos bem dispostos e eleva-nos o bom espírito. Há semelhança do relógio e dos óculos de sol, nunca saio de casa sem perfume, colocado consoante a minha disposição, a roupa que visto e o tempo que está. Podem rir-se à vontadinha (me da igual) mas a verdade é que sair de casa sem o perfume (tal como sucedeu hoje) é sempre sinal de sarilhos. nem mesmo umas baforadas à socapa no táxi via uma amostra que tinha na mala (caguei para o taxista) me sossegaram, ate pq não era do perfume que queria usar hoje. E agora voltamos à 2ª parte do Assunto deste email: duvida existencial do mês Porque é que nunca ninguém entrou numa loja do cidadão aos tiros, tipo columbine, totalmente alucinado dos reais cornos? É porque juro que dá imensa vontade. Eu própria me passou pela cabeça mas com a minha jeiteira acabaria por acertar de imediato em mim pp antes de interromper qq coisa ou sequer darem por mim. lembram-se de como era possív

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun