Avançar para o conteúdo principal


Pensei oferecer-te:

- uma viagem de cruzeiro, daqueles que eu acho que devem ser uma pessegada mas a que tu achas piada (pensas tu).

- um Ferrari encarnado, pavoroso.

- uma visita à Suécia com direito almoço com a Victoria Silverstead (estás a ver as caras que fazes com as bloggers de moda e o pessoal de marketing... dava-te 10 minutos para estares com as mesmas expressões faciais perante a moça, independentemente do par de mamas).

- uma vinda do Oliver cá a casa para cozinhar contigo um dia inteiro. Até podiam usar o jardim para fazer aquelas refeições campestres que ele gosta e te fazem quase chorar. Já que não vais a Londres....

- TV para a banheira.

- um "flâte" no Rio, virado para o mar e calçadão.

- uma viagem à Nova Zelândia, com direito aos roteiros todos do rugby!

- um tratamento para acabar com cabelos brancos (já agora, também me dava jeito).

- oportunidade de não teres mais que trabalhar.

- menos chatices (comigo)


À falta de possibilidade para tal, e descartando suor que é uma grande nojice, ou sangue dado que somos incompativeis, só consigo oferecer ... duas mãos cheias de muitos nadas mas com grande amor. Que vale, o que vale [E lágrimas, mas essas tens tu visto em excesso].

Gostava que fosse mais animado, mais "cheio", mais tudo. Tem que bastar "mais eu".


PARABÉNS, MOÇO.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.