Avançar para o conteúdo principal

Raios'Partam a 2ª feira

Primeiro, foi o sono! Tanto, mas tanto, que já acordei pra' lá da hora devida. Em espanto. Tipo, "nah, isto não me está a acontecer!".

Depois foi a corrida ao banho sob o sacana do dia mais frio do ano. Adoro estes dias solarengos ainda que gelados mas não particularmente à saída da cama quente, atrasada e em stress.

Ainda não tinha entrado na banheira e já tinha uma unha partida. E outra. Parecia cena de filme, estando eu a ser vitima de uma bactéria fulminante. E num ápice lasquei o verniz. A bufar pelas orelhas, dediquei-me ao Guiness com o banho mais rápido e eficiente do mundo, contemplando mesmo assim exfoliação facial. Envolta numa manta de vapor vá de rapidamente tentar livrar-me do verniz azul escuro. Tarefa, amiguitos, que exige esforço, paciência e só muito algodão e diluente depois aquela porra sai. Quer-se dizer, ainda há restos, parece que andei a pintar paredes.

Passo seguinte: hidratação e maquilhagem. Quase de olhos fechados. Esqueci-me do pó compacto mas, pronto, siga.

Tank, vestido, collants, meias, botas, casaco sem mangas. Não, salta o casaco que ficava uma versão XXL da Popota, troca-se por casaco de malha fina, cachecol e... Pumba, já de oculos de sol numa mão e luvas noutra, os collants rompem-se. Pânico! E agora?

Mais 10 minutos a descalçar botas, difíceis pra' xuxu, e meias para trocar os ditos cretinos, ou verniz à moda do desenrasca e rezar para que se aguente até que as Amoreiras abram? Claramente, a segunda opção saiu-se vencedora de caras. Claro, tambem, que às 9:30, perto de um acesso de raiva monumental, já estava a cravar à miúda fixe do escritório que me comprasse, p'loamordasanta, uns collants  porque estava a pontos de ficar punk num instante. Apesar de ter verniz colado à perna e o vestido manchado.

Às 11 da manhã estava exausta e capaz de me armar em Nero.

Almocei quase às 4 da tarde. Ou melhor comi 1/6 porque tinha "n" coisas para fazer e uma ida ao médico ao fim do dia. E que bem que correu. Ainda ando à caça dos estilhaços. 

Pudera este  cansaço-

Comentários

Floripes Antunes disse…
Ai rapariga, que me deixaste exausta. E ainda tenho que enfrentar mais 4 dias de azáfama infernal!
Mary disse…
Sinto-me lisonjeada por ser a "miúda fixe do escritório" e culpada pelo teu almoço tardio. Balanço final? Para a próxima, vai aos pregos!!!
Mónica disse…
Disclaimer: eu não disse que a culpa de comer tarde fora de alguém se não minha, quanto muito. Que não tive tempo de ir à rua e dependi da bondade de estranhos para almoçar pouco pois fome... Puff!

Raio da miuda fixe e o mau feitio!
Mary disse…
Eeeeuuuuuuu...? 0:-)

Mensagens populares deste blogue

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.

Ally Mcbeal, biches!

Deve ser do calor. Certamente. Assim de repente, não estou a ver como se explica o meu nível de intolerância ASSASSINO.  É segunda feira, passei o fim de semana a dormir ao som da ventoinha, escapei-me à onda de calor entre muito sono e dores de cabeça, mas à segunda feira as coisas compõem-se, há um regresso da penumbra à civilização, e a coisa vai.  Mas há pessoas que me tiram do sério. Por muita boa vontade que eu possa querer ter, por muita compreensão que estes tempos estranhos nos exigem porque todos enfrentam momentos complexos nas suas esferas pessoais, por muito que entenda que o cabrão do Mercúrio está retrógrado, é pá, não dá. Há limites!  Há "gente" cuja soberba, vaidade, vontade de se mostrar e de se armar na puta da desgraçadinha da Cinderela me põe louca. Põem-se em bicos de pés para estarem sempre visíveis qual estrela de TV, rádio e revista  mas depois é tudo um drama, a quinta essência da vitima sofredora. Todo um  reality show ...