Avançar para o conteúdo principal

Das constatações

A utilização deste blog é, na sua natureza mais básica, onanista. Ou seja, é-me igual ao litro se tem muitas visualizações, poucas, e não escrevo para agradar a ninguém.

Neste momento, só tenho pena de não ter tempo para vir cá mais vezes e dar à tecla e fazê-lo com a piada, acutilância e inteligência que tenho lido em blogs que tenho vindo a descobrir. Como diria o Tio Pipoco, as coisas são como são.

Há pouco, ao fazer uma ronda pelos blogs do costume, acabei por concluir uma constatação que já se andava a quiçá a fomentar na minha mente. Há pessoas que me conhecem e têm vergonha de associação à minha pessoa.

Ora quer me parecer que bloggers mais afamados da praça por muito que me conheçam, privem comigo e me acolham nos seus blogs, fazem-se de vasos e apesar de mencionarem amiude blogs, aqui este desgraçado nunca leva sequer uma menção honrosa!

Uhm, acho que os amigo-bloggers não lhes perdoariam esta proximidade. Na-na-na, que a gaja é doida e passa-se!

Digo eu. Isto é como voltar à escola. Aos anos tolos da adolescência.

Comentários

Isto é muito pior que os anos tolos da adolescência! Isto é a escola primária vivida por adultos... :DDD

Mensagens populares deste blogue

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.