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Tema futil do dia

Hoje fui fazer uma massagem.
Não foi uma massagem qualquer. Foi uma massagem aos pés.
Isso mesmo, reflexologia ou «uma arte suave, uma ciência e um método muito eficaz de tratamento. É uma técnica curativa holística – o termo holístico é derivado da palavra grega Holos que significa “inteiro” e, assim, procura tratar o indivíduo como uma entidade constituída de corpo, mente e espírito. A pressão é aplicada nas áreas reflexas dos pés com os dedos das mãos e usando técnicas específicas. Este procedimento provoca mudanças fisiológicas no corpo na medida em que o próprio potencial de cura do organismo é estimulado. Desta forma, os pés podem desempenhar um papel importantíssimo na conquista e manutenção de uma boa saúde!»
Estas coisas todas giras aliam-se ao facto de eu adorar que me mexam nos pés. Freak, mas sabe mt bem.
As massagens deviam ser consideradas como um tratamento e não um luxo. Deviam apenas ter 5% de IVA e serem descontáveis na entrega do IRS. É que fazem mesmo bem à alma. Seja mais relaxante ou mais de pressão, uma pessoa sai de lá a levitar! A melhor massagem que já fiz foi no Spa da Qtª das Lágrimas, mas a de pedras quentes no Spa Atitude também é mtº boa. Esta dos pézinhos entrou no Top 3.
Ontem lia sobre uma portuguesa especialista no livro Madame Bovary que hoje se vive com o bovarysme: um sentimento de desilusão em relação á vida (...), um mal estar, talvez até doentio. As pessoas sonham com um conjunto de coisas dificeis de obter. Como se conformar com uma rotina metro-trabalho-sono quando se tem ambições grandiosas?» (in Sabado, nº 263, reportagem c/ Mariana Babo Rebelo). Percebi perfeitamente o bovarysme e acho que ele assola a mt boa gente (mea culpa!) e assusta (mtº mesmo... mea culpa outra vez).
Mas hoje ao sair da massagem, com os pés algo doridos mas leves e frescos com o creme de menta, e com uma sensação de bem estar generalizado quer fisica como emocionalmente, senti-me retemperada e nem me lembrei do horror à "rotina metro-trabalho-sono".
E provavelmente não foi assim tão fútil!

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