Avançar para o conteúdo principal

Vogue FNO Lx 2010



Já passaram uns belos dias, mas ainda não tinha tido a possibilidade de deixar no meu cantinho uma opinião sobre o Fashion Night Out / Sept. 2010.

Arredada das passarelles e das festas privadas, lá para bandas das lojas da Castilho, andei como comum mortal a "bater" calçada portuguesa (de bailarinas para poder de facto andar, que isto não é terreno para Laboutins e outros luxos afins) pelo meio de anónimos, fashionistas, curiosos, pseudo VIPs manhosos, Moranguitos (alguém pode explicar à Raquel Strada que os seus gritinhos são estridentes e irritantes, tipo à beira de levar um par de estalos naquelas trombas de besugo?) e pessoas de facto às compras.

Grosso modo, adorei. É muito bom ver uma cidade animada e com vida, para além de dia de Marchas de Populares (que muito gosto, confesso). 

Para quem trabalhou 5 anos na Avenida da Liberdade, 4 anos e meio dos quais por cima da Louis Vuitton (ninguém merece!), sempre me fez confusão o quão deserta ficavam as ruas depois dos escritórios fecharem e a falta de pessoas nas artérias mais fortes (e bonitas) da cidade. 

Fartei-me de beber champanhe (o da Empori Armani era mesmo bom), encontrei imensas pessoas que conheço (que bom!), petisquei pouco e não cheguei aos gelados Santinni porque era loucura igual à da loja do Chiado. Gostei muito das manequins ao vivo da Vuitton, a Prada parecia a Zara - sem nada de especial, vendia e vendia e vendia (a diferença de preços deve ser alvo de estudo sociológico) e o chá fresco da Fashion Clinic era um bálsamo (tive pra' trazer o jarro para o resto da viagem dado o calor).

Mas o top mesmo foi a Machado Joalheiro. Deixo já bem claro: não é publicidade porque não me pagaram nada. É sincero o elogio, independentemente de gostar das pessoas que lá trabalham. 

A loja estava girissima em conceito pop up store, toda dedicada à marca Mimí, que tem jóias lindíssimas, baseadas num trabalho delicado e elegante com pedras. Além do bolo MARAVILHOSO que por lá se comia, a simpatia comme d' habitude da equipa da Machado e dos representantes da Mimí (António Moura, da Omoura - Olindo Moura, e Fernanda Lamelas), ainda recebi, depois de ir a concurso, um fantástico anel de pérolas da Mimí que se tornou um must have no meu dia a dia.

Ficam algumas fotos da Machado Joalheiro.

A montra principal. Sónia Pereira de Sousa, a Gerente da Loja. *


A loja. E a Sónia. *

* A Sónia é uma amiga querida e recebe lindamente na loja!!!


Notas para a edição do próximo ano... 

1) Se anunciarem promoções, que de facto elas se vejam. 
2) Metro grátis entre os eixos das lojas abertas (o transito estava impossível e estacionar era o caos).

Comentários

João Cruz disse…
Boa descrição Mónica! E excelente escolha da Machado Joalheiro, especialmente com a Sónia lá :)

Mensagens populares deste blogue

a importancia do perfume e a duvida existencial do mês

Olá a todos advogo há bastante tempo que colocar perfume exalta a alma; põe-nos bem dispostos e eleva-nos o bom espírito. Há semelhança do relógio e dos óculos de sol, nunca saio de casa sem perfume, colocado consoante a minha disposição, a roupa que visto e o tempo que está. Podem rir-se à vontadinha (me da igual) mas a verdade é que sair de casa sem o perfume (tal como sucedeu hoje) é sempre sinal de sarilhos. nem mesmo umas baforadas à socapa no táxi via uma amostra que tinha na mala (caguei para o taxista) me sossegaram, ate pq não era do perfume que queria usar hoje. E agora voltamos à 2ª parte do Assunto deste email: duvida existencial do mês Porque é que nunca ninguém entrou numa loja do cidadão aos tiros, tipo columbine, totalmente alucinado dos reais cornos? É porque juro que dá imensa vontade. Eu própria me passou pela cabeça mas com a minha jeiteira acabaria por acertar de imediato em mim pp antes de interromper qq coisa ou sequer darem por mim. lembram-se de como era possív

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun