Avançar para o conteúdo principal

I have a dream

Com estas maravilhas sociológicas todas com as quais temos sido brindados, nós comuns mortais, arredados das luzes da ribalta, do brilho da sofisticação e dos front rows, tão a milhas dos seres bling bling da blogosfera, considero sinceramente ser generosa com um canal de televisão nos antípodas da minha pessoa.

Ora, tivemos a Samsung com o bando de tontos e sua inerente incapacidade para articular uma ideia interessante que fosse nos seus fofos monólogos. 

Hoje foi o deslumbre do vídeo promocional do Diário de um Baton ao som do George Michael (temi que a moça tivesse também lingerie made in Fotosport e a mostrasse). 

Amanhã vai rodar a baiana de como há muito blogger a ganhar e bem com esta coisa das marcas baixarem as calcinhas e os posts serem, nos blogs com mais visualizações, 10% inocentes (e todo o restante, pagos)... Há sempre aquele momento delicioso em que "A" anda 2 semanas a escrever, a fazer previews e a mostrar fotografias da campanha das galochas do Jumbo, que protagoniza, e 3 dias depois vai à festa (muito mais gira e chique) das galochas das Hawaianas! 

E o tema é empurrado para os jornalistas que recebem amostras de produtos, mas e então e os jornalistas-bloggers que sem problemas assumem que alugam banners nos seus blogs mas também usam estes quer para divulgar os seus trabalhos jornalisticos como para arranjar conteúdos para peças (pelo meio a carteira jornalistica, onde anda mesmo?).

Assim sendo, proponho uma Casa dos Segredos Bloggers! É um "programa" popular nestes circulos blogosféricos, haveria casais, rivalidades, disputas, ciumeiras, Ipads para status em real time no Facebook,  podiam andar de equipamento de running, tão em voga para essa gente toda, o dia inteiro, com menus detox Liquid-Origem, e quando a fomeca apertasse era ver o estilo Primark a vir ao de cima e a louça partir toda. Ía ser um sucesso.

E, depois, saiam e escreviam cada um o seu livro a contar a história (assim como assim já andam pra' aí armados em grandes referências da literatura pop-moderna ou do styling icónico massificado) e faziam um grande jantar num hotel a precisar de promoção (nunca no Ritz ou na Lapa porque saberiam lá pegar nos talheres, pelos deuses!). Eu aposto na gaja com as mamas maiores. Já ganhou! 

TVI, temos programa? Vale ouro!

Comentários

Eh Pah! Eu ofereço-me já para ser a primeira a entrar na casa! :DDD
Mónica disse…
palmier, creio que não te aguentavas. afogavas alguém na piscina ao fim de meia hora. E talvez te falte silicone. Digo eu!
lucia disse…
ahahah! exactamente o que eu penso!

Mensagens populares deste blogue

a importancia do perfume e a duvida existencial do mês

Olá a todos advogo há bastante tempo que colocar perfume exalta a alma; põe-nos bem dispostos e eleva-nos o bom espírito. Há semelhança do relógio e dos óculos de sol, nunca saio de casa sem perfume, colocado consoante a minha disposição, a roupa que visto e o tempo que está. Podem rir-se à vontadinha (me da igual) mas a verdade é que sair de casa sem o perfume (tal como sucedeu hoje) é sempre sinal de sarilhos. nem mesmo umas baforadas à socapa no táxi via uma amostra que tinha na mala (caguei para o taxista) me sossegaram, ate pq não era do perfume que queria usar hoje. E agora voltamos à 2ª parte do Assunto deste email: duvida existencial do mês Porque é que nunca ninguém entrou numa loja do cidadão aos tiros, tipo columbine, totalmente alucinado dos reais cornos? É porque juro que dá imensa vontade. Eu própria me passou pela cabeça mas com a minha jeiteira acabaria por acertar de imediato em mim pp antes de interromper qq coisa ou sequer darem por mim. lembram-se de como era possív

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun