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À descoberta da Primark

Muito se fala na Primark.


Na blogosfera virou moda mostrar que é possível ir a uma loja hiper low cost e comprar modelitos com estilo ao preço de uma caixa de amendoins salgados com piri-piri (vão lá ver o preço destas coisas nos supermercados, se não caem logo para o lado!).


Estas coisas não me convencem. A H&M ainda não me entrou no sistema quanto mais a sua versão DIA. 


Reconheço que há muitas coisas engraçadas a preços altamente convidativos mas nas feiras e até nalguns bazares de chineses acontece o mesmo. Ou seja, da volta atenta à loja encontrei 3 vestidos cujo ratio qualidade-preço-giros estavam muitíssimo bem. Infelizmente, não se perfilam ao meu estilo Uber-Voluptuosa. 


Ficam 2 exemplos (sim, houve quem os trouxe!)




De resto, não consegui! Ainda que tenha ficado com um vestido 60's muito catita na mente.

A loja cheira a pneus, que é uma coisa que a) me põe maldisposta; b) me faz desconfiar de se as peças não explodirão assim que alguém acenda ou uma vela ou um cigarro. O que não seria simpático.

A grande maioria das coisas (vestuário e acessórios) tem algum bom aspecto e chama a atenção, à distância. Uma pessoa aproxima-se e ao toque a coisa já ganha outros contornos. O material deixa muito a desejar, a borracha das carteiras e das pochettes mete algum respeito e nem me aproximei dos sapatos. Andei a mastigar umas calças mas depois de pegar nelas só as imaginava a comichão que me putativamente me iriam infligir. 

Resultado final: 
Trouxe um pack de €5 com 6 calcinhas (básicas, cómodas, de uma coisa aparentemente de algodão). Mas o grande vencedor vai ser o sobrinho Pedro que vai ganhar um puzzle giro mas giro, por um preço que nem digo!

Minha rica Zara. Mesmo com os mau tratos dados às gajas que não sejam esqueléticas. 

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