É como um murro seco. Um directo com intensidade que violenta a existência. Desferido com a potência do corte mais doloroso, com a rapidez da ausência de emoção. O balouçar da corda que raspa no chão como chicote que flagela a carne mas sem deixar ferida de tão inexorável está já a pele. Viver em esquiva, não em fuga, mas na arte de estar com a guarda alta, capaz de não dar abertura ao adversário, escapar em segundos com reflexos apurados e um ataque feroz às circunstâncias, às possibilidades, aos rotundos "nãos", sem queda no ringue.
Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto. Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático. E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas. Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro. Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo!
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