Avançar para o conteúdo principal

Sondagem

Aqueles que entre vós consomem revistas do coração ou do social, ou os que têm por hábito de frequentar eventos catitas, ajudem-me a conseguir perceber quem vai a mais inaugurações, cocktails, exposições, concertos, feiras das farturas, festas sunset, eventos altamente patrocinados, sessões de autógrafos no Pingo Doce ou funerais:

- Pedro Reis & Maria Duarte? (profissão: namorados & aparecer)

- Humberto Leal & Maria José Galvão de Sousa? (profissão: casados? ... & aparecer)

Estão sempre em todo lado a almoçar / jantar / buchar onde quer que seja (geograficamente, inclusivamente) sempre bem dispostos, à espera que o flash os apanhe. São mais rápidos que o Miguel Relvas a ir de um um sitio ao outro.

Devem ser importantes.

Questões sem qualquer relevância:

1) quem tem mais tempo de antena? 

     - O casal "jove" parasita?
    - Ou o casal Barbie & Ken versão  "cota" (mas com muito bom ar, mesmo que numa festa  de dance music... estava lá e vi, tão deslocadinhos que dava dó mas sempre a sorrir!)?


2) o que raio fizeram de especial para estarem sempre em permanente piquenique?

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.