Ela não acreditava em almas gêmeas, poções mágicas ou na cor rosa.
Acreditava na intuição, instinto, nas feridas suturadas pelo passar dos dias.
Acreditava na aridez, a dureza do tempo que se havia fechado em si, na beleza crua de olhares imperturbáveis e palavras implacáveis.
Não acreditava em regressos. Quem parte, não voltará para o seu providencial regaço.
Acreditava em construir, refazer-se, renascer se necessário, com nova pele, mais impermeável. Menos submissa ao toque.
Comentários