Cala.
Não digas nada.
Que seja só nossa esta colagem à pele.
Que o mundo não se intrometa onde ocupamos todo espaço.
O tempo não pára, apenas se dá com toda a languidez para saborear.
O passado é uma memória pois tudo recomeçou connosco. Os que existiram, já não são mossas nem sombras; apenas tu ganhaste protagonismo.
Cala-me, com boca voraz, olhares generosos, abraços de um profundo oceano.
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