Sempre que acordo com chuva, lembro-me das nossas manhãs de domingo, em silêncio, abandonados na cama, o meu cabelo solto no teu peito sob os teus dedos através dos quais escapávamos para outros mundos, navegávamos com o calor um do outro num momentâneo torpor.
E acordo para esta revolução só minha, com a roupa ensopada ao corpo pela chuvada, contigo suado em mim.
Tarda domingo a chegar.
Comentários