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Do libertar



Não estás bem, muda. 
Mereces mais, exige. 
Queres mais, conquista- leva tudo à frente, foca-te, parte pernas, se necessário. 
Diz "não" quando acreditas que é não - com um sorriso, com requintes de malvadez, com intenção de confronto ou apenas de forma seca e sem direito a resposta. 
Sê livre. Incomoda. Insatisfeita. 
Não julgues, põe-te no papel do outro. Mas, nunca, nunca deixes que te julguem. 
Centra-te em ti. Admite que às vezes só resta mesmo a indiferença vs. o desgaste. 
Mesmo que não admitas hipocrisia e insinceridade. Responde aos falsos moralistas. 
Foge da banalidade, das pessoas comuns sem chispa. 
Experimenta o que não conheces. Indaga novos universos. 
Sê diferente. Faz a diferença. 
Quebra as regras. Faz o imprevisível. 
Não sejas mansa.

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Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.